18.7.12

E quando o mar parecia cor-de-rosa



É, precisamente, na altura em que eu entro de férias que me ocorre que os meus pais deveriam frequentar, novamente, uma instituição de ensino, nem  que fosse, apenas, para aprenderem que "Julinha está de férias" não significa, em nenhum dialeto, "nova empregada domestica ao serviço".

Porque estar de férias é praia, é televisão (mais internet, nos dias que correm), é caminhar pelo campo, é dedilhar a guitarra, é respirar stressless air,  é aprender técnicas de relaxamento do corpo e da mente.. não é, de todo, praticar lides domésticas que deixam os pés mais negros que um muffin de chocolate na montra do starbucks.













Mas para quê reclamar quando, em troca de comida e todos os luxos que esta vida me permite, tenho de dar uns diazinhos à casa? É hoje o dia em que me mentalizo que o mundo é um lugar horrendo e que deixo de reclamar!



ahahhahhahahhahahhahahahhahahhahahahhahaaahhhhahahahahhahahahahhahhahahah

Obvio que não!

Quem seria eu num mundo sem livros de reclamações?
Provavelmente a mesma pessoa, mas poderia usufruir de belas refeições confeccionadas com colheres de pau, acto, este, que deve ter um peso de, pelo menos, 10 por cento na taxa de mortalidade do nosso pais, caso contrário não estou a ver nenhuma instituição *cough-ASAE-cough* a gastar tempo e dinheiro a processar restaurantes que praticam a religião da colher de pau.


Mas voltando ao assunto em questão, que é o facto de ainda não ter sentido as tão merecidas férias por que tanto esperava... Screw this, vou lavar os pés.


e NISTO...

 
 ...FUI!

6.7.12

E as férias que nunca mais chegam


 
Suada, desgastada, de olhos esbugalhados por trás dos óculos, cujas lentes já não conhecem o toque de um pano faz algum tempo, cabelos quebradiços, unhas de 50 cm capazes de arrancar qualquer olho da cavidade ocular.. É neste estado que os estudantes correm para a meta do final dos exames, pelo menos eu gosto de pensar que é o final.





O cheiro a mar, o sol abrasador, o paladar salgado de um dia de praia, os tons exóticos das peles recentemente estorricadas, o não fazer nada. Ai! Quero tanto!


Concentração. Eliminar pensamentos prazerosos, de momentos inalcançáveis, e retomar a conversa sobre exames. Exames, estes, que estão a correr bem (sim senhor!) mas que podiam muito bem não fazer parte da minha vida, eu agradecia-lhes.

Este ano até me portei bem, se eu fosse o Pai Natal oferecia-me umas férias com certificado de urgência, mas que fossem bem prolongadas e extremamente bem proveitosas, que é como quem diz: não fazer NADA. Mas se formos esmiuçar isto, é impossível não fazer nada, a não ser que tenhamos um criado chinês, e mesmo assim, seria entediante não fazer, realmente, nada.


 
Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho



Bolas, isto hoje não está a sair nada de jeito. Vou-me retirar.



By the way, se eu mandasse nisto tudo, a EMEL era certamente a primeira empresa que eu mandava ir dar uma volta ao cu do São Nunca. Fuck you, that's why!






e NISTO...

 ...FUI!