Suada, desgastada, de olhos esbugalhados por trás dos óculos,
cujas lentes já não conhecem o toque de um pano faz algum tempo, cabelos
quebradiços, unhas de 50 cm capazes de arrancar qualquer olho da cavidade
ocular.. É neste estado que os estudantes correm para a meta do final dos
exames, pelo menos eu gosto de pensar que é o final.
O cheiro a mar, o sol abrasador, o paladar salgado de um dia
de praia, os tons exóticos das peles recentemente estorricadas, o não fazer
nada. Ai! Quero tanto!
Concentração. Eliminar
pensamentos prazerosos, de momentos inalcançáveis, e retomar a conversa sobre
exames. Exames, estes, que estão a correr bem (sim senhor!) mas que podiam muito
bem não fazer parte da minha vida, eu agradecia-lhes.
Este ano até me portei bem, se eu fosse o Pai Natal
oferecia-me umas férias com certificado de urgência, mas que fossem bem
prolongadas e extremamente bem proveitosas, que é como quem diz: não fazer
NADA. Mas se formos esmiuçar isto, é impossível não fazer nada, a não ser que tenhamos
um criado chinês, e mesmo assim, seria entediante não fazer, realmente, nada.
Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho
Bolas, isto hoje não está a sair nada de jeito. Vou-me
retirar.
By the way, se eu mandasse nisto tudo, a EMEL era certamente
a primeira empresa que eu mandava ir dar uma volta ao cu do São Nunca. Fuck
you, that's why!
e NISTO...
...FUI!

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