6.7.12

E as férias que nunca mais chegam


 
Suada, desgastada, de olhos esbugalhados por trás dos óculos, cujas lentes já não conhecem o toque de um pano faz algum tempo, cabelos quebradiços, unhas de 50 cm capazes de arrancar qualquer olho da cavidade ocular.. É neste estado que os estudantes correm para a meta do final dos exames, pelo menos eu gosto de pensar que é o final.





O cheiro a mar, o sol abrasador, o paladar salgado de um dia de praia, os tons exóticos das peles recentemente estorricadas, o não fazer nada. Ai! Quero tanto!


Concentração. Eliminar pensamentos prazerosos, de momentos inalcançáveis, e retomar a conversa sobre exames. Exames, estes, que estão a correr bem (sim senhor!) mas que podiam muito bem não fazer parte da minha vida, eu agradecia-lhes.

Este ano até me portei bem, se eu fosse o Pai Natal oferecia-me umas férias com certificado de urgência, mas que fossem bem prolongadas e extremamente bem proveitosas, que é como quem diz: não fazer NADA. Mas se formos esmiuçar isto, é impossível não fazer nada, a não ser que tenhamos um criado chinês, e mesmo assim, seria entediante não fazer, realmente, nada.


 
Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho



Bolas, isto hoje não está a sair nada de jeito. Vou-me retirar.



By the way, se eu mandasse nisto tudo, a EMEL era certamente a primeira empresa que eu mandava ir dar uma volta ao cu do São Nunca. Fuck you, that's why!






e NISTO...

 ...FUI!

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