Vidas caiadas de esperança na imensidão,
vagueiam em tristezas,
percorrem vasos em vão.
Lamentam choros alheios,
mascarando a própria podridão.
Deitam perfume àquilo que não tem cheiro,
na esperança de agradar o patrão.
Rios, mares, oceanos ou laguinhos,
tudo é pretexto desde que se siga o pergaminho.
Hirtos numa luta que condena a espada,
mas são eles os primeiros a erguer a arma.
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