Após uma longa jornada de
marranço intenso, há que reunir os amigos e farrar à grande. Para tal, nada melhor que extorquir o nosso
Noddy e usar e abusar da sua casa perto da praia.
É ao chegar a casa, e depois de
agradecer ao meu colchão por existir, que a minha mente regista o facto de já ter
acabado:
Não haverá mais horários aleatórios
para dormitar e ruminar, não haverá mais resmunguices por parte do ucraniano,
não haverá mais pokémons a atravessar-se na rua.
É o adeus aos mergulhos nas
águas calmas da baia de São Martinho, aos momentos guitarristicos (A TODA A
HORA!) do macaquinho la de casa, à descoberta de bares inabitados e à oferta de
shots envergonhados.
É o até logo aos comentários perversos do nosso fornecedor
de uvas, ao "suavizar, meu puto" e às visitas rapidíssimas pelo mundo
de Jaquetta Woodville.
Foram dias incriveis onde se pôde
assistir a tudo e mais alguma coisa, desde o destronamento do Maior pelo Noddy
(que se passeou com um tereré, evidentemente, gay pela vila de São Martinho) até ao
visionamento colectivo de uma pelicula pornográfica supostamente realizada numa
residência universitária (que os três agentes da GNR fizeram questão de
interromper).
Porque o mundo é grande mas
quando alguém vive com apenas dois cães e uma voz temível é razão para
desconfiar de homicídios entre quatro paredes.
E no meio disto tudo há que agradecer à Monique
por guarnecer a minha escova de dentes com pasta dentífrica (a malta agradece,
principalmente a minha parceira de cama).
E depois vem o momento lacrimal
em que é necessário abandonar a castanhola depois das "aventuras de
tractor com julinha 1 e 2" que ainda nos fez dar uns berrinhos de susto.
Tanto texto para dizer Obrigada
buddies (embora vocês não leiam isto) eu gosto-vos.
PS: chego a casa para encontrar o
inferno em alvoroço mas ao menos o pirralho novato portou-se bem. Parece que o
problema na vida dele é mesmo a minha existência.. enfim, muito amor fraterno
<3
e NISTO...
...FUI!

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