15.11.11

In these bodies we will live, In these bodies we will die

Numa moldura invisível, pequerrucha, de cabelo curto e castanho claro, expressão marota impressa no rosto, roendo a unha e vestida com um pijama cor de rosa.

É assim que descrevo, sem rodeios românticos, a fotografia da minha infância que está tão presente no meu dia-a-dia que até parece que me lembro de a ter tirado.
Não faço ideia porquê, mas sempre que passo, de pijama, pela esquina que fica entre o meu quarto e a casa de banho, sinto-me 16 anos mais nova, com menos um metro, tanto de altura como de cabelo e mesmo que o meu pijama não seja cor de rosa, sinto o impulso de pôr a unha entre os dentes e fazer aquele ar de quem vai fazer alguma..




Mas somehow eu cresci e já não sou aquela criatura amorosa que eu não me importava de ser para sempre. 

Peter, onde estavas tu quando eu era fofinha??
É triste ser apaixonada pelo meu eu infantil? Bahh se calhar é!

Ser grande sucks big time! Hei-de ter 50 anos e continuar a dizer isto.
E agora há que ir fazer coisas de gente crescida tais como beber chá acabadinho de fazer.


e NISTO...
 ...FUI!

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