Uma daquelas profissões a que não se dá muita importância é aos vendedores de castanhas. Mas quem é que não gosta de sair do comboio, ao final do dia, ser encharcado com uma ventania gelada, que até nos faz esquecer que temos nariz, e a coisa mais quentinha nas redondezas ser um "Quentes e Boas!" acompanhada por um cheirinho a carvão queimado?
Antigamente, sabia-se que o Outono tinha chegado, nem tanto pelas folhas amareladas no chão, mas mais por estes senhores virem para a rua. Mas hoje em dia são poucos os resistentes.
Antigamente, sabia-se que o Outono tinha chegado, nem tanto pelas folhas amareladas no chão, mas mais por estes senhores virem para a rua. Mas hoje em dia são poucos os resistentes.
Eu nunca gastei dinheiro meu numa dúzia de castanhas assadas, o que faz de mim mais uma criatura que, infelizmente, contribui para a extinção desta profissão. No entanto, fica aqui prometido que, caso me encontre sem emprego, vou vender castanhas assadas para a porta das estações dos comboios ou do metro ou seja do que for.
E vou ser muito feliz! Não extremamente feliz porque não há nada mais insuportável que uma pessoa tentar vender seja o que for enquanto transpira felicidade. Há que ser moderado!
A luta pela não extinção dos vendedores de castanhas começa aqui!
E sim, eu tenho um soito.
e NISTO...
...FUI!
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