24.12.12

Milka I love you, I really do.

Na esperança natalícia de decorar este blog natalício com uma bonita imagem natalícia, surgiu a ideia natalícia de pesquisar imagens natalícias no amigo gologle natalício e achei coisas natalícias tão lindas, tão lindas que não aguentei a pressão natalícia e fechei o separador natalício.



e foi com este human centipede coiso  que o gologle me presenteou. A-dó-rum!


Porque este ano não há muita coisa para celebrar e embora pareça ingrata e fútil, a verdade é que as prendas é que enchem o estômago espiritual da felicidade. (e a comida, para quem não tem comida. mas neste caso, não é o caso)

O que eu gostava mesmo era de voltar a ser uma pirralha de meio metro e receber uma casa da barbie, que até hoje foi a melhor prenda de Natal de sempre.

Se eu sabia que ela se refugiava por baixo da secretária do meu pai? EU?? O cúmulo da inocência???

Óbvio que sabia! Há mais de um mês! Até cheguei a infrigir as leis do Natal e abri a embalagem mais que uma vez, mas claro que, com muito cuidado, voltei a colocar a fita cola no mesmo sitio (não fosse o homem gordo arrepender-se do investimento).

E eu era tão feliz! Mas tão feliz! Mas tão feliz mesmo!

E nem o facto de não a ter recebido no dia 24, ao bater das doze badaladas, me deitou por terra. Porque eu sabia, que quando voltasse a casa, ela ía lá estar à minha, e somente, à minha espera.

E foi despida de embrulhos, na sua pureza já secretamente violada, que ela me recebeu.
Trocámos olhares intensos mas nem tempo para lágrimas houve. Abri a caixa, com um sorriso histérico e lá estava eu, publicamente a assumir a estreia do maior brinquedo que já alguma vez possuíra, na expectativa de longas tardes gastas a dormir na cama, que quando se levantava a parte superior deixava a descoberto uma magnifica banheira, onde eu tomaria o banho da manhã e, rapidamente, me deslocaria à cozinha para me deliciar com as melhores torradas do universo.

Agora, coberta de pó, enfeita o chão húmido da marquise. E podia ser triste. Mas tem histórias de felicidade, guardadas na biblia do tempo, que não a permitem desatrelar-se do conceito da alegria natalícia.





Agora a história é outra. 
Insaciáveis seres que nos tornamos.

Saudades de sentir aquele sentimento sentido.
 
Frases aleatórias insanas.



Mas votos de um feliz Natal nunca fez mal a ninguém.
E que a sorte prossiga!





e NISTO...

 ...FUI!

15.12.12

Não, ainda não estou de férias!

Se alguém me volta a perguntar se eu já estou de férias..







..vou continuar a responder: "Não, ainda não estou de férias." 
E porquê? Porque eu ainda não estou de férias.

É difícil perceber que ainda não estou de férias? Chiça!

12.12.12

Encurralados no mundo dos papeis



Folhas! 

Elas conspiram em ajuntamentos mas, de vez em quando, lá sai uma solitária, corajosa, endiabrada e sobrevoa pavimentos gelados, acredita que sobreviverá mas acaba por cair, como todas as outras. E depois, em vez de pousar num mar de pó organizado,  nada num oceano de folhas outrora virgens. 
Porque isto da virgindade é coisa para a qual as folhas de outono não estão muito sensibilizadas, vá se lá perceber porque... A violação da sua virilidade por pés incompreendidos e apressados não há de ter qualquer tipo de correlação. 
Provavelmente é o facto de permanecerem eternamente à espera de um movimento que não esteja dirigido para Sul, mas nunca lá chegarão se a tinta secar em todos os tubos das canetas bic. Porque as canetas bic merecem ser aplaudidas.

Hoje foi assim.


Side Note: Não resisti à Philipa. Ando a ler-lhe a mente novamente.


e NISTO...

 ...FUI!

5.11.12

Luvas em promoção??

Após uma exaustiva, dolorosa e bastante demorada ausência da blogosfera, Alice Figueiredo (Julinha, para os amigos) volta e tem as mãos frias. 
Isto para introduzir um tema bastante fresco: luvas.

Falemos daqueles pedaços de tecido que se perdem mais que as peúgas e que são tão mal jeitosas que uma pessoa quando é obrigada a retirar a querida luva, para escrever um verso, é assaltada por um choque térmico, que a pneumonia é a consequência menos grave do acto. 

 

E depois chegam com aquela teoria "mãos frias, coração quente". Seriously??
Lamento dissecar este ditado, mas fisiologicamente isto não faz a ponta de um corno de um sentido!

Se o facto de as tuas mãos estarem frias está, de algum modo, relacionado com o teu coração, o mais provável é que a bomba esteja a ficar sem pilha, logo menos quente, o que faz com que o sangue não chegue às extremidades tão depressa, logo cubos de gelo no lugar das mãos.

Agora, podemos pegar na toalha por outra ponta e deduzir que, se o coração está ocupado com coisas do "coração", está a bombear menos porque fazer duas coisas ao mesmo tempo é, só mesmo, para o Merlin. Mas, assim sendo, continua a não fazer sentido porque as coisas do "coração" fazem com que haja um aumento da frequência cardíaca o que traz extremidades mais quentinhas.

Pessoas com as mãos frias, eu compreendo a dor de ter de conduzir com a sofagem ligada e com as mãos às 2h45 para apanhar o pouco arzinho quente que ali corre (e os polegares!! ai, os polegares..) mas parem lá de arranjar ditados idiotas que não fazem qualquer tipo de senso.






e NISTO...

 ...FUI!

9.9.12

Tomorrow, tomorrow... I hate you tomorrow!


Portanto, uma pessoa, antigamente, nos primórdios do universo, utilizava o facecenas como forma de terapia anti-stress.
Today the story is diferent.
Criarem grupos da faculdade no facecenas  não dá com nada (excepto quando se está à rasca e se precisa de informação). Uma pessoa está de férias e eis a notificação "quando começamos a comprar o material para endo? e para reabilitação? e para.." O raio que parta todo o material!!

EU NÃO TOMO BANHO DE NOTAS!! é agua que eu uso, meus caros, água!

E quando eu estou de férias até ao dia 10, é mesmo até ao dia 10! E é pouco!



Mãe, o cavaquinho!! É este ano que para o próximo já parece mal.






A verdade é que a Julinha está a fritar com a ameaça do inicio das aulas mas quer manter o pensamento positivo. Só que já não sei como!!
A little help, please!



e NISTO...

 ...FUI!

29.8.12

Bailando com a mula dela



Pois bem, após cerca de 50 milhões de anos ausente do mundo, Alice Figueiredo voltou!

E o que é que eu istibe a fajer nos intretántos? Sim, estive na Santa Terrinha, onde todos os anos são celebradas duas grandes festas em louvor a santinhos. O irónico disto é ver o palco, onde de manhã foi rezada a missa, cheio de moças despidas a abanar o bum bum ao som de músicas letradas com palavras ordinárias que provocam, no povo, reacções de êxtase.
Já lá vai o tempo em que eram os Santa Maria ou os Anjos a encher o recinto de jovens e velhotes, todos felizes e em harmonia. Hoje em dia, é só loiras que nem se dignam a levar consigo músicos, apenas meninas despidas e uma voz irritante. Infelizmente, é a isto que o nosso povo se reduz. Reclamam de um bom espetáculo de pirotecnia e aplaudem "artistas" que mais depressa se assemelham a porcas desnaturadas. Vai-se a ver e afinal o porco no espeto era porca.. who knows?

Bem, mas isto não foi só desgraças! Pela primeira vez na vida da Santa Terrinha houve gaitas de foles a animar a procissão onde os bois também fizeram questão de desfilar.
Foi bonito! (mas bonito, bonito são os t...)

Adiante. 

O Gerês desiludiu, talvez o nevoeiro não tenha ajudado muito. Já Chaves, com as suas casinhas azuis e os jardins do castelo bem arranjadinhos, surpreendeu. Em Montalegre come-se bem, confere. 
Na Régua vi aquilo que já não via há algum tempo, coisa, essa, que se intitula de "passagem de nível". Pela primeira vez em muitos anos, detive-me em frente à cancela com um sorriso de criancinha, expectante por assistir ao passar da locomotiva. Mas enfim, a Régua já está no coração há muitos anos. Não há paisagem sobre o Douro como a das vinhas do Peso da Régua.

 

Peso da Régua

E na A24, uma pessoa sente-se estrangeira no próprio país. Entre as centenas de carros franceses, suíços, espanhóis e luxemburgueses vi três portugueses, onde dois deles eram camiões. E é exactamente por não ser rica que só fiz a gracinha há ida. Quando voltei, suportei as curvas e contracurvas da nacional e não me arrependo.

Bom mesmo é ter um GPS que só me manda por caminhos de cabras e é tão estúpido que no carro só se ouvem coisas com: "Aqui à direita?? Essa gaija é parva!"

Por sorte, não foi preciso o GPS para chegar às ruinas do mosteiro para o lançamento do livro do homenzinho. E por falar em mosteiro, acabei com a Jaquetta de Luxemburgo. Foi giro enquanto durou mas não foi feito para durar eternamente. Descanse em paz a "Senhora dos Rios"





e NISTO...

 ...FUI!

11.8.12

Uma moldura? ah! obrigada então.


Vamos dissecar sapos. Não, vamos dissecar assuntos interessantes.


Eu, Julinha, também conhecida por Alice Figueiredo, admito que, para além de ler o meu horóscopo na Dica da Semana, tenho um fetiche secreto em vasculhar sites como este intitulado de Astral

Se acredito que Maria Helena preveja dores de estomago ou problemas de circulação? Não, não acredito, mas há algo nas palavras aleatórias daquelas previsões que me fazem parar, refletir, comparar, iludir-me e imaginar que é possível e depois chego àquela fase em que todas e quaisquer palavras são alvo de reacções reivindicativas.
 
Maria Helena sim, porque deixei de acreditar nas previsões da Maya a partir do momento em que ela se tornou sensual na FHM *cough* já-vi-travestis-mais-jeitosos *cough*
(Ou então, nunca acreditei)


Passando à frente.

Dou por mim a ler "as prendas para os signos" que são extremamente especificas para pessoas que nasceram em determinada época do ano. 
Ao que parece Sagitário e Gémeos gostam de receber bilhetes de avião (porque uma pessoa que nasce em Setembro jamais gostaria de receber um bilhete de avião!), Capricórnio gosta que lhe ofereçam imobiliário (hum, receber uma casa? Gente de Março, Abril, Maio... concerteza que não gosta cá dessas cantigas),  ao Touro agradam-lhe joias, Leão gosta de bilhetes para concertos, Balança gosta de... molduras.

Molduras?? Vou definitivamente mudar de signo.  Quem é que gosta de receber molduras? Sinto-me tão pouco Balança, neste momento.








 


Já basta quando estou a ler as características dos nativos de Balança. Tudo começa muito bem: "São pessoas atraentes, não só pela aparência mas também pelo carisma da personalidade" gosto! Mas depois começa a descambar com coisas com as quais eu não me identifico nadinha: "Um Balança gosta de agradar a toda gente, o que os coloca frequentemente em sarilhos" WHAT?? daqui a pouco sou uma loja, não? E porque o meu humor já está temperadinho, trazem mais mentiras ao mundo: "Balança é do zodíaco, o signo mais sociável" ou isso, ou eu nasci no dia errado "Consideram-se mestres nas lides da casa, onde são extremamente organizados: arranjam lugar para tudo e colocam tudo no seu lugar" definitivamente no dia errado.


E depois leio os comentários, onde toda a gente diz que se identifica a cem por cento, CEM POR CENTO! Podia chorar e pensar que sou uma aberração do zodíaco mas prefiro ir ver outro episódio de Suits.



Ps: Reza a história que são os Capricórnios que gostam de receber canetas. Desculpa Padrinho, para a próxima levas uma roupinha clássica, ou mesmo uma moldura, porque um jantar romântico seria, no mínimo, bizarro.






e NISTO...

 ...FUI!

6.8.12

Porque rambóia é que é bonito!


 

Após uma longa jornada de marranço intenso, há que reunir os amigos e farrar à grande.  Para tal, nada melhor que extorquir o nosso Noddy e usar e abusar da sua casa perto da praia.




Mas ainda lhe paguei uma imperial, o que não cobre, nem a divida da água nem da luz mas finjamos que é uma acção grandiosa (autoclismo consciencial)



É ao chegar a casa, e depois de agradecer ao meu colchão por existir,  que a minha mente regista o facto de já ter acabado:

Não haverá mais horários aleatórios para dormitar e ruminar, não haverá mais resmunguices por parte do ucraniano, não haverá mais pokémons a atravessar-se na rua. 
É o adeus aos mergulhos nas águas calmas da baia de São Martinho, aos momentos guitarristicos (A TODA A HORA!) do macaquinho la de casa, à descoberta de bares inabitados e à oferta de shots envergonhados. 
É o até logo aos comentários perversos do nosso fornecedor de uvas, ao "suavizar, meu puto" e às visitas rapidíssimas pelo mundo de Jaquetta Woodville.

Foram dias incriveis onde se pôde assistir a tudo e mais alguma coisa, desde o destronamento do Maior pelo Noddy (que se passeou com um tereré, evidentemente,  gay pela vila de São Martinho) até ao visionamento colectivo de uma pelicula pornográfica supostamente realizada numa residência universitária (que os três agentes da GNR fizeram questão de interromper).


Porque o mundo é grande mas quando alguém vive com apenas dois cães e uma voz temível é razão para desconfiar de homicídios entre quatro paredes.

E no meio disto tudo há que agradecer à Monique por guarnecer a minha escova de dentes com pasta dentífrica (a malta agradece, principalmente a minha parceira de cama).

E depois vem o momento lacrimal em que é necessário abandonar a castanhola depois das "aventuras de tractor com julinha 1 e 2" que ainda nos fez dar uns berrinhos de susto.



Tanto texto para dizer Obrigada buddies (embora vocês não leiam isto) eu gosto-vos.




PS: chego a casa para encontrar o inferno em alvoroço mas ao menos o pirralho novato portou-se bem. Parece que o problema na vida dele é mesmo a minha existência.. enfim, muito amor fraterno <3







e NISTO...

 ...FUI!

18.7.12

E quando o mar parecia cor-de-rosa



É, precisamente, na altura em que eu entro de férias que me ocorre que os meus pais deveriam frequentar, novamente, uma instituição de ensino, nem  que fosse, apenas, para aprenderem que "Julinha está de férias" não significa, em nenhum dialeto, "nova empregada domestica ao serviço".

Porque estar de férias é praia, é televisão (mais internet, nos dias que correm), é caminhar pelo campo, é dedilhar a guitarra, é respirar stressless air,  é aprender técnicas de relaxamento do corpo e da mente.. não é, de todo, praticar lides domésticas que deixam os pés mais negros que um muffin de chocolate na montra do starbucks.













Mas para quê reclamar quando, em troca de comida e todos os luxos que esta vida me permite, tenho de dar uns diazinhos à casa? É hoje o dia em que me mentalizo que o mundo é um lugar horrendo e que deixo de reclamar!



ahahhahhahahhahahhahahahhahahhahahahhahaaahhhhahahahahhahahahahhahhahahah

Obvio que não!

Quem seria eu num mundo sem livros de reclamações?
Provavelmente a mesma pessoa, mas poderia usufruir de belas refeições confeccionadas com colheres de pau, acto, este, que deve ter um peso de, pelo menos, 10 por cento na taxa de mortalidade do nosso pais, caso contrário não estou a ver nenhuma instituição *cough-ASAE-cough* a gastar tempo e dinheiro a processar restaurantes que praticam a religião da colher de pau.


Mas voltando ao assunto em questão, que é o facto de ainda não ter sentido as tão merecidas férias por que tanto esperava... Screw this, vou lavar os pés.


e NISTO...

 
 ...FUI!

6.7.12

E as férias que nunca mais chegam


 
Suada, desgastada, de olhos esbugalhados por trás dos óculos, cujas lentes já não conhecem o toque de um pano faz algum tempo, cabelos quebradiços, unhas de 50 cm capazes de arrancar qualquer olho da cavidade ocular.. É neste estado que os estudantes correm para a meta do final dos exames, pelo menos eu gosto de pensar que é o final.





O cheiro a mar, o sol abrasador, o paladar salgado de um dia de praia, os tons exóticos das peles recentemente estorricadas, o não fazer nada. Ai! Quero tanto!


Concentração. Eliminar pensamentos prazerosos, de momentos inalcançáveis, e retomar a conversa sobre exames. Exames, estes, que estão a correr bem (sim senhor!) mas que podiam muito bem não fazer parte da minha vida, eu agradecia-lhes.

Este ano até me portei bem, se eu fosse o Pai Natal oferecia-me umas férias com certificado de urgência, mas que fossem bem prolongadas e extremamente bem proveitosas, que é como quem diz: não fazer NADA. Mas se formos esmiuçar isto, é impossível não fazer nada, a não ser que tenhamos um criado chinês, e mesmo assim, seria entediante não fazer, realmente, nada.


 
Gosto muito de te ver, leãozinho
Caminhando sob o sol
Gosto muito de você, leãozinho



Bolas, isto hoje não está a sair nada de jeito. Vou-me retirar.



By the way, se eu mandasse nisto tudo, a EMEL era certamente a primeira empresa que eu mandava ir dar uma volta ao cu do São Nunca. Fuck you, that's why!






e NISTO...

 ...FUI!

9.6.12

E Portugal é o nosso grande amor!



Pois bem, o Bente que se aguente que a Julinha está a chegar para trocar um quilo de boa sorte por um quilo de bom resultado.

Porque acima de tudo o importante é partici.. Nope! o importante é mesmo ganhar. E não me venham cá com histórias. Há outras situações em que a teoria do IÉP (importante é participar) se aplica. Os jogos de Portugal não é uma dessas situações.

Nós temos os melhores jogadores, o povo mais labrego e os tomates e coubes para ganhar a esses meninos das Chalchichas.

A amiga Merkel que me perdoe, mas leve lá a sua equipa loira e de olhos claros daqui para fora que este ano eu quero vestir camisolas de Portugal, pintar a cara de verde e vermelho e gastar a voz a gritar pela Pátria.

Já chega de os portugueses só se juntarem ao pé da secção das carnes e gritarem pelo número das senhas. Pingo-doce, sai que hoje comemos bolas de Berlim!







Portugal faz-me o favor de deixar de fazer boa figura só na bandeira e no hino. Toca a marchar, marchar para o campo, agora!




e NISTO...

 ...FUI!

14.5.12

Uma semana e peras!






" Maldição!" já diria a legenda do Doraemon no canal Panda. Ora, deve ter sido isto que me aconteceu na semana que passou. Isso ou sucedeu um fenómeno de entrelaçamento de uns planetas com umas estrelas que fizeram as manas gregas baralhar os caminhos do meu destino.

E cá vai o relatório:

1.       Levanto-me eu, num belo dia de sol, e feita linda vou descer as escadas. Nisto, as escadas limpinhas fizeram com que este rabiosque descesse cerca de oito escadas em menos de dois segundos.
Partes lesadas: rabiosque, cotovelo e omoplata.


2.       "Ah e tal já ia estudar para a varanda" Então lá fui buscar o tapete e quando o estou a tentar estender no chão para mimar o meu rabiosque ferido, eis que malho novamente.
Partes lesadas: joelho direito.


3.       Levanto-me eu no dia seguinte, vestindo uma roupita fresquinha devido ao Sol que brilharia lá fora, quando abro a porta da rua e vejo o chão todo molhado.
Parte lesada: braços (que morreram de frio).


4.       Entro no carro, ligo o carro, ponho a primeira, retiro o pé do travão e calmamente deixo o carro descer a rua. Dois metros percorridos e PTTCHHhhBrrr, o espelho do retrovisor esquerdo cai no chão e estatela-se todo ficando os bocadinhos colados no papel que o mantinha no retrovisor.
Partes lesadas: carro.

5.       Estaciono o carro junto à linda estação de Campolide, reparo nas horas e percebo que o comboio está prestes a chegar. Fecho o carro, corro que nem uma tresloucada, desço as escadas e ouço o pip pip pip antes de eu conseguir entrar pelas portas automáticas. Primo continuamente no botão mas.. tarde demais, o comboio partiu sem mim.
Partes lesadas: todo o meu sistema circulatório e algumas células sanguíneas que devem ter rebentado devido ao aumento súbito da pressão.

6.       E eis que toda esta maldição me caiu em cima no dia mais importante da semana. E sim, o meu carro deu o berro na altura mais imprópria. E porque não quero rever esta parte que ainda me amesquinha a alma vou só pedir desculpa às partes lesadas (e refiro-me às recentes pastranas cuja primeira serenata foi arruinado) e agradeço com todo o meu coração às pessoas que me ajudaram (Sim, Aninha e Mé, é convosco).




P.S: Herdeira, obrigada pela compreensão v.v Gosto-te!





e NISTO...

 ...FUI!