Na esperança natalícia de decorar este blog natalício com uma bonita imagem natalícia, surgiu a ideia natalícia de pesquisar imagens natalícias no amigo gologle natalício e achei coisas natalícias tão lindas, tão lindas que não aguentei a pressão natalícia e fechei o separador natalício.
![]() |
| e foi com este human centipede coiso que o gologle me presenteou. A-dó-rum! |
Porque este ano não há muita coisa para celebrar e embora pareça ingrata e fútil, a verdade é que as prendas é que enchem o estômago espiritual da felicidade. (e a comida, para quem não tem comida. mas neste caso, não é o caso)
O que eu gostava mesmo era de voltar a ser uma pirralha de meio metro e receber uma casa da barbie, que até hoje foi a melhor prenda de Natal de sempre.
Se eu sabia que ela se refugiava por baixo da secretária do meu pai? EU?? O cúmulo da inocência???
Óbvio que sabia! Há mais de um mês! Até cheguei a infrigir as leis do Natal e abri a embalagem mais que uma vez, mas claro que, com muito cuidado, voltei a colocar a fita cola no mesmo sitio (não fosse o homem gordo arrepender-se do investimento).
E eu era tão feliz! Mas tão feliz! Mas tão feliz mesmo!
E nem o facto de não a ter recebido no dia 24, ao bater das doze badaladas, me deitou por terra. Porque eu sabia, que quando voltasse a casa, ela ía lá estar à minha, e somente, à minha espera.
E foi despida de embrulhos, na sua pureza já secretamente violada, que ela me recebeu.
Trocámos olhares intensos mas nem tempo para lágrimas houve. Abri a caixa, com um sorriso histérico e lá estava eu, publicamente a assumir a estreia do maior brinquedo que já alguma vez possuíra, na expectativa de longas tardes gastas a dormir na cama, que quando se levantava a parte superior deixava a descoberto uma magnifica banheira, onde eu tomaria o banho da manhã e, rapidamente, me deslocaria à cozinha para me deliciar com as melhores torradas do universo.
Agora, coberta de pó, enfeita o chão húmido da marquise. E podia ser triste. Mas tem histórias de felicidade, guardadas na biblia do tempo, que não a permitem desatrelar-se do conceito da alegria natalícia.
Agora a história é outra.
Insaciáveis seres que nos tornamos.
Saudades de sentir aquele sentimento sentido.
Frases aleatórias insanas.
Mas votos de um feliz Natal nunca fez mal a ninguém.
E que a sorte prossiga!
e NISTO...
...FUI!










